quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A Turma do Ponto Final

Essa foto é memorável, foi tirada no Bar do Colégio Olavo Bilac, na Rua Bertioga, lembram? Quem não foi aos Bailes no Bilac.

Ai estão nossos amigos da Vila, à esquerda o Newton de Lucca, do Bosque da Saúde, o Antonio Carlos, irmão da Alzira, o José Bento, que morava perto de onde hoje é a Estação Saúde, o Arquimedes, que sempre estava em todas e o Prego, hoje o nosso Paulo Coelho da Vila.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A familia Puga na Vila Moraes


Fernandinho, Neide, a Cleide e o Valdir
A Darcy de papagaio ao lado do Valdir.










Seo Antonio, Cleide e dona Encarnacion














Os Puga na Vila Moraes

Em 1954 o Sr. Antonio, saia do Sacomã no Ipiranga, perto da Via Anchieta e mudava-se para a Rua Brasil 6A, na Vila Moraes. Uma bela casa, própria, sabe lá o que é isso naquela época, certo que a casa não tinha vidros, o piso era direto no cimento e os tacos sem raspar, pulgas de montão e a luz era emprestada da Dona Deolinda, avó do Ditinho, que nessa época morava na Rua Manoel Pires. Seu Antonio, esse filho de imigrantes espanhóis vinha com a Dona Encarnação, com a Neide recém nascida, mais seus dois filhos, a Cleide (oito anos) e o Fernandinho (sete anos).

A Vila Moraes nesse tempo era um lugar muito bonito, o verde era uma paisagem que se via por toda parte, um pedaço da mata Atlântica, para as crianças era como viver em uma floresta. Nas imediações via-se o Jardim Botânico, a “Mata do Governo”, como era chamada, e lá está hoje instalado o Zoológico, Jardim Biológico (Parque do estado) e o Simba Safári.

A Rua Brasil é uma travessa da Estrada do Cursino, ficava no alto do morro, uma pena que mudaram o seu nome - seus moradores tinham um grande orgulho de morar em uma rua com o nome do seu País - essa rua era uma tremenda descida e quando Seu Antonio chegava com seu caminhão em dia de chuva, era uma dificuldade, todos saiam de suas casas para ajudar a empurrar o caminhão e precisava colocar as correntes de ferro nos pneus para poder descer ou subir pela rua toda enlameada e entrar ou sair da garagem. Nos finais de semana o seu Antonio colocava seus filhos e toda a criançada e os levava ao Ibirapuera, outros finais de semana no Parque do Estado onde as lagoas não eram cercadas e lá todos o ajudavam a lavar o caminhão. No verão a rua Brasil virava uma pista de carrinhos de rolimãs, e toda a molecada do bairro ia lá para se divertir.

Esses filhos de imigrantes, o seu Antonio e a dona Encarnação, lideraram os moradores e assumiram toda a responsabilidade perante a ”Light”, atual “Eletropaulo”, dos custos da “Luz provisória” como era chamado este programa, o pessoal se utilizava da eletricidade, era feito uma medição geral e o custo da conta era rateado entre os seus moradores. Com a construção de novas casas na rua, a conta ia ficando cada vez mais barata para cada um. Devemos ter ficado pelo menos um ano sem luz elétrica na Rua, tudo era iluminado, no inicio, à luz de velas e depois com os lampiões, parecia que se estava no interior, como se falava.

Nos finais de semana todo o pessoal se reunia em nossa porta, os mais velhos ficavam conversando e as crianças brincavam de bolinha de gude, uma na mula, esconde-esconde e pega-pega. As pessoas vinham de todos os lugares com suas cadeiras, seu bom humor, essas famílias moravam nas ruas Manoel Pires, Brasil, São Fernando, Tordesilhas, Monções e outras.

As crianças, no inicio, chegaram a estudar no cinema do bairro, que ficava na Estrada do Cursino, ao lado do bar do Sr. Bernardo, depois foram construídas as salas de aula na Rua Manoel Pires em frente à barbearia do Pai do Joubert, e ao lado da rua do atual Ginásio Julio Ribeiro, que nessa época ainda não existia. Todas as salas de aula eram de madeira, pintadas de verde, e muito agradáveis, só no verão que não era muito fácil agüentar o calor, pois os telhados eram cobertos por telhas brasilit.

Fotos dos Bailes no Porão



Festa de 15 anos da Cleide realizada no Porão, dançando com Valdir o seu namorado. Vejam o Jurandir ao lado do Valdir e Cleide.
Na outra foto a Cleide com seu tio Angelo também na festa de 15 anos.


domingo, 6 de dezembro de 2009

Os Bailes no Porão





Passados uns cinco anos de sua mudança para a Vila Moraes o Sr. António construiu um sobradinho no fundo do terreno, ao nível da rua, sendo necessário fazer uma grande laje de concreto e em cima dela erguido o "Sobradinho". Neste dia foi uma grande festa, todo mundo veio ajudar encher a laje de concreto, o Pica Fumo, Astro, Papa Fila, Marcos, Walter Mortanguela, e muitos outros que, me desculpem não me lembro de todos agora. Daí veio à ideia de cimentar a parte de baixo para a guarda de várias coisas e como nesse tempo o Seu António era feirante vendendo batatas nas feiras livres dos bairros de São Paulo, este local ficou como depósito do estoque de batatas. Nascem dai o Seu António, o Batateiro, e o famoso Porão da Rua Brasil (na foto ao lado seo Antonio dançando com a Cleide é o Zé Portugues ao lado da Pilastra), na casa do Fernandinho e da Cleide. Esse Porão foi palco de reuniões dançantes memoráveis, este lugar foi onde se deu o inicio dos encontros dos jovens para namoros, grandes romances e até casamentos ao som das musicas dos anos 60.

Um levava a vitrola mais moderna e avançada, outros traziam seus LP’s e discos de 78 rotações, ouviam-se os Beatles, Elvis, Nat King Cole, Connie Francis, as orquestras de Ray Coniff, Glenn Miller, Bill Haley e seus Cometas. Os brasileiros como Roberto e Erasmo Carlos, Wanderléia, e surge um novo cantor logo estourando com seu novo LP, o Jorge Ben, cantando Chove Chuva, mais que nada, arrasta a pena, dentre outras, e ai os jovens tem que aprender a dançar o Samba com os passos “um para lá outro para cá” e suas variações, puladinho, gafieira. As musicas românticas eram as mais pedidas e tocadas, surgem os cantores italianos muito apreciados, como Nico Fidenco, Pepino de Capri, Rita Pavone, os boleros de Bienvenido Granda, Nelson Gonçalves, Altemar Dutra.

Tudo era motivo para uma reunião, e é claro um bailinho. Todos os sábados a turma se reunia no Bar do Seu Bernardo para saber onde estava programada uma festinha de aniversário, noivado, casamento, até batizado ou simplesmente um bailinho na casa de alguém. E não podia faltar o “Cuba Livre”, “Hi-Fi”, bebidas mais consumidas à época.

Os Bailes no Porão ficaram famosos porque lá foram realizados os chamados “Bailes Pró Formatura” para arrecadação de dinheiro para as formaturas dos estudantes do Ginásio Júlio Ribeiro. Logo no inicio do ano o calendário era estudado e planejado para que não coincidissem com os aniversários, casamentos junto com os Bailes “Pró Formatura”.

As duas primeiras turmas de formandos do Ginásio em 1961 e 1962 tiveram suas comemorações realizadas nos Salões da moda da cidade de São Paulo e as orquestras famosas contratadas para animar os bailes e as colações de grau feitas nos teatros chiques da Vila Mariana, tudo com toda a pompa e elegância, vejam aqui no blog algumas fotos dessas gloriosas festas.

Mesmo depois das formaturas, durante muitos anos vários bailes foram realizados para comemorações de aniversários, casamentos e também bailes para arrecadação de fundos para o nosso time do coração, o "Paulistinha F.C. da Vila Moraes", mas isso já é uma outra história.

Fotos da Época

Dídi, Fernando, Cleide e o Seo Antonio, agachadas a Neide e a sobrinha do Tião, Maria da Glória.

Moacyr de Bonis, Darcy à direita, na frente do Porão.









sábado, 5 de dezembro de 2009

Baile Pró Formatura - 1962





Baile de Coroação da Rainha e Princeza da Primavera do Grupo Escolar Júlio Ribeiro em 1962. Eleita Rainha, com a maioria de votos, a Lurdinha, dançando com ..... (seu Pai), e a princeza Cristina dançando com o Fernandinho. O rapaz ao lado da Lurdinha é o Romão.

Fim de ano... matação de aulas...


Já era dezembro, os dias acabando mais tarde, um calor gostoso, as aulas rareando, uns alunos tinham fechado as notas das matérias, os que não tiveram média suficiente para fechar só esperavam para fazer o exame final. Um ou outro professor ainda dava aulas.
A galera ficava por ali, de conversa fiada, em grupos, no pátio, na rua ou, de preferência, no portão, mexendo com as meninas que entravam e saiam ou zoando com os que entravam aflitos para uma aula de reforço ou para fazer um exame ou para ganhar o professor e conseguir uns pontinhos salvadores, apavorados com o fantasma da segunda época e mesmo da reprovação.
Não é que os que ficavam ali zoando não tinham esse problema, é que eram mais cabeça fresca.
Pois o caso aconteceu num desses fins de tarde.
O Tião Medonho resolveu abusar dos menores. Calma pessoal, vão lendo, que não é o que vocês estão pensando, naqueles tempos não existia esse lance de pedofilia. Se existia ninguém contava.
Tião Medonho é um personagem do filme “Assalto ao trem pagador” e o nosso amigo Luiz Antonio Pereira ganhou esse apelido quando a turma foi assistir esse filme. O Luiz era um cara de moreno, magrão, de quase um metro e noventa, traços de mulato e cabelos de índio. Um tremendo gozador, perto dele ninguém ficava triste.
Foi assim: cada guri novo da primeira série que entrava ele, o Tião, todo imponente de terno preto e gravata, perguntava qual era o caso “Ficou para exame final?... Em quais matérias?...” só de ser interpelado por aquela figura os meninos já tremiam.
Qualquer que fosse a resposta ele retrucava “Calma, relaxa, você foi estrumado!”.
Ante o olhar atarantado, arrematava logo “dirija-se à secretaria e explique que você foi estrumado que aí eles resolvem tudo.”
E lá ia o guri todo faceiro em direção à secretaria. Daí a pouco voltava furioso, nem olhava para aquela turma de gozadores, ou ia embora ou entrava no prédio de salas de aulas, sob chuva de risadas e piadinhas.
Vários casos depois, uma voz poderosa se ouviu: “Sr Luiz Antonio, o Diretor quer conversar com o senhor”. Era o Juvenal, pai do Edson e do Porquinho, que era um faz tudo no Ginásio.
O bolo se desfez. Se escafederam todos, uns para o Bernardo, outros para o salão do Joubert, outros para o pátio, outros para o sanitário e lá foi o Tião marchando adiante do Juvenal para a diretoria.
Daí a pouco o bolo foi se recompondo e o assunto era esse caso do Tião e dos estrumados.
Depois de um bom tempo surge o nosso amigo todo cabisbaixo, andando devagar pelo corredor. Calado, se junta ao grupo.
“O que foi?... o que não foi?... o que aconteceu?...” a galera estava doidinha para saber.
Um longo e tenso silêncio... até que por fim Tião Medonho desabafou:
- Meus amigos, levei a maior estrumada!

.................

Por onde deve andar o Luiz António? Uma ocasião ouvi que tinha se tornado pastor evangélico. Dá prá imaginar?
Se alguém tiver notícia escreva aí nos “comentários”. Se não souber como escrever aí, peça aí pro netinho que ele explica.
Aguardem, em breve, a história do apuro que essa turma passou quando foi ao cinema la pelas bandas do colégio Basílio Machado. Se alguém lembrar pode ir escrevendo...
Abraços a todos. Prego

Estrumado: adubado com estrume
(Michaelis)

Esta é mais uma história do nosso amigo Prego, o Antonio.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Bernadino ano de 1963.








Recebi estas fotos do Irineo no dia 15-10-09.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

20 outubro 2009

Já vou deixar publicado as fotos do encontro.
Para quem compareceu valeu!
Para quem não pode vir fiquem babando!!!!
Até a próxima!
Joubert
Veja meu estado!
Os tres mosqueteiros de 60!!!!!




Dá para fazer o novo filme do Quarteto Fantástico!!!
Só que de barbeiros......





Jogando conversa fora....


Olha só os velhinhos ainda conseguem agachar!


Léo, José, Joubert, Angelo e Mazola



Léo canela seca!
José de 100 anos!
Joubert de 66

Gilberto, Diagoras, João, Arquimedes, Luis e Zinho.



Caio, Diagoras, João, Arquimedes, Luis e Zinho.



Poses para outros fotógrafos....


Dr José, Hélio, Joubert e Irineu.
(no fundo Grilinho e Grilo)




Hélio, Grilinho, Joubert, Irineu, Nico e Fernando.






J.Carlos, Grilinho, Irineu, Grilo e Zé Maria.



Nico, Gilberto, Joubert e Diágoras.



Zé Maria e Prego, reencontro depois de mais de 50 anos!




Angelo.



Fernando e Diágoras.



Idelfonso, Fernando e Cidão.




Abelardo, Mazola, Jorge e Euripio (Grilo).





Irineu, Hélio, Dr José e Álvaro.









Idelfonso, Joubert, Gilberto, Hélio e José Antonio.






Eulípio, Abelerdo, Joubert, Idelfonso, Luizinho, Valtinho, Zinho e Durval.



Nico, Irineu, Hélio, Fá e Léo(irmão do Astro).




Angelo, Zinho, Grilinho, Grilo e Mazolinha.


Valtinho, José Carlos(Prego), Tote e Abelardo.



Fernando, Dorival, Cidão e Valtinho.
Tirando o Fernando, os outros tres foram jogadores do Bernadino.
E também um dos mais velhos da Vila Moraes.



Arquimedees, Alvaro, Gilberto e Caio

Ainda deve aparecer mais fotos por ai!
Fiquem de olho!


quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Lambretas

Turma das lambretas!
Este é o Valter Barbieri.
Desta mesma turma era o Vitório do foto, Hideo, Zelão mecânico e outros.
Quem tiver mais fotos ou lembrar mais nomes desta turma pode mandar!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Getúlio


Esse agora só come castanha do Ceará!
Estamos esperamos mais castanhas dia 20 de outubro !
Grande abraço da galera paulista!

ATENÇÃO GALERA NAFTALINA



conto com vocês velhinhos!

um abraço e até lá!

Joubert

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Causos do Astro

Este causo foi contado pelo Astro em nossa última reunião na Barbearia do Jobert, divirtam-se

terça-feira, 30 de junho de 2009

participação na história do futebol!





Olha só o que os ¨AMIGOS DA VILA¨ tem pra apresentar.

Uma foto do nosso amigo Irineu com o campeão DUNGA!

Essa foto foi tirada no Japão.

Na época em que o Dunga era jogador do Júbilo Iwata,

em 1996.